Death metal classudo dos anos 90, oriundo do interior paulista, muitos trabalhos e uma energia de garotos. Conversamos com o Daniel, baterista do Morfolk! Confira.
SCUM: O ano de 2013 foi muito
produtivo para o Morfolk. Destaque 3 shows mais marcantes, e comente um pouco
sobre eles.
Daniel: Primeiramente obrigado pelo espaço cara, e respondendo a pergunta, a banda passou por um doloroso processo de reformulação, com a saída de Roberto Repolho (G) e de Renato Predador (D) que estavam a 20 e a 12 anos na banda respectivamente, a partir da mudança de formação com a minha entrada na bateria e a do Gabriel na guitarra, acredito que demos uma turbinada nos ânimos e partimos para a composição de músicas que resultaram no lançando do EP Prelude que foi bem aceito de maneira geral, logo acho que os shows foram uma conseqüência disso, nós conseguimos tocar em vários lugares, com grandes bandas contando sempre com o apoio do público presente e isso foi gratificante demais. Desses shows podemos destacar pela ordem a abertura do Benediction (UK) aqui em nossa cidade, já que somos fãs dos caras, desde sempre rs, também teve o United Forces Fest, evento DIY organizado e custeado pelas próprias bandas e que teve entrada franca e também uma apresentação em Jandira no Caveira Velha Rock Bar, além de termos tocados ao lado de bandas de grandes amigos de longa data, a atmosfera nesse dia estava perfeita como a muito tempo não via na cena e só para deixar o registro, foi também um evento feito e organizado por uma das bandas em parceria com a casa que apoia a cena da região a um bom tempo!
Daniel: Primeiramente obrigado pelo espaço cara, e respondendo a pergunta, a banda passou por um doloroso processo de reformulação, com a saída de Roberto Repolho (G) e de Renato Predador (D) que estavam a 20 e a 12 anos na banda respectivamente, a partir da mudança de formação com a minha entrada na bateria e a do Gabriel na guitarra, acredito que demos uma turbinada nos ânimos e partimos para a composição de músicas que resultaram no lançando do EP Prelude que foi bem aceito de maneira geral, logo acho que os shows foram uma conseqüência disso, nós conseguimos tocar em vários lugares, com grandes bandas contando sempre com o apoio do público presente e isso foi gratificante demais. Desses shows podemos destacar pela ordem a abertura do Benediction (UK) aqui em nossa cidade, já que somos fãs dos caras, desde sempre rs, também teve o United Forces Fest, evento DIY organizado e custeado pelas próprias bandas e que teve entrada franca e também uma apresentação em Jandira no Caveira Velha Rock Bar, além de termos tocados ao lado de bandas de grandes amigos de longa data, a atmosfera nesse dia estava perfeita como a muito tempo não via na cena e só para deixar o registro, foi também um evento feito e organizado por uma das bandas em parceria com a casa que apoia a cena da região a um bom tempo!
SCUM: A cidade de São José dos Campos tem tido
um boom de bandas e fests (como o United Forces), comenta-se que o DIY nunca
esteve tão forte na região de vocês. Fale um pouco sobre como isso começou,
bandas ativas nesse aspecto que vocês destacam...
Daniel: Sim, verdade... tem um pessoal mais novo que realmente ta correndo mesmo atrás dos roles, se unindo aos de longa data, atualmente além do nosso ex guitar o Repolho que sempre fez muito pela cena do metal aqui da cidade com o Undervale Metal Fest, o pessoal do Manger Cadavre? e OxDxPx, estão fazendo os roles acontecerem. Festivais como o Soco na Fuça, Vomitada do Menino Indefeso e São José do Esgoto ajudaram a abrir mais ainda as portas da região para bandas de fora e para as bandas daqui também poderem tocar com maior frequencia e trouxeram para nossa cidade nomes como Krisiun, Violator, Bandanos, Hutt e mais uma porrada de bandas que pisaram em solo joseense nos últimos anos.
Uma pena que andei notando nesses últimos anos que apesar de uma frequencia maior de bons shows, o público de uma maneira geral deu uma diminuida na maioria dos roles, e não pela falta de qualidade das bandas, nem preço da entrada, nem por estrutura do lugar, acho que como ouve um boom de bandas covers isso lamentavelmente afastou uma parcela do público dos shows underground, o que é uma pena, mas o underground resiste firme e forte graças a esses guerreiros! Esse é um assunto que realmente gosto de falar...
Daniel: Sim, verdade... tem um pessoal mais novo que realmente ta correndo mesmo atrás dos roles, se unindo aos de longa data, atualmente além do nosso ex guitar o Repolho que sempre fez muito pela cena do metal aqui da cidade com o Undervale Metal Fest, o pessoal do Manger Cadavre? e OxDxPx, estão fazendo os roles acontecerem. Festivais como o Soco na Fuça, Vomitada do Menino Indefeso e São José do Esgoto ajudaram a abrir mais ainda as portas da região para bandas de fora e para as bandas daqui também poderem tocar com maior frequencia e trouxeram para nossa cidade nomes como Krisiun, Violator, Bandanos, Hutt e mais uma porrada de bandas que pisaram em solo joseense nos últimos anos.
Uma pena que andei notando nesses últimos anos que apesar de uma frequencia maior de bons shows, o público de uma maneira geral deu uma diminuida na maioria dos roles, e não pela falta de qualidade das bandas, nem preço da entrada, nem por estrutura do lugar, acho que como ouve um boom de bandas covers isso lamentavelmente afastou uma parcela do público dos shows underground, o que é uma pena, mas o underground resiste firme e forte graças a esses guerreiros! Esse é um assunto que realmente gosto de falar...
SCUM: Você, Daniel, vem da escola do grindcore. O que a sua entrada acrescentou ao death metal da banda?
Daniel: Então cara, na verdade eu comecei tocando death metal, rs... numa banda chamada Hoctaedron no finalzinho da década de 90, nessa época eu já ouvia muito grind e de uma certa maneira o grindcore sempre me influencio no jeito de tocar, então pra me adaptar novamente ao death metal foi fácil (tirando a duração das músicas) kkkkk. Acho que em como qualquer troca de membro de uma banda, trouxe algumas influências diferentes, mas acredito que o Morfolk já possuia uma característica de som bem definida, sempre calcada em um death metal old school rápido e sem muitas firulas.
SCUM: O EP Prelude marcou um Morfolk maduro e preciso. Falem
um pouco sobre o processo de gravação e sobre os preparativos para um terceiro
disco.
Daniel: Obrigado pelas palavras cara, fizemos o Prelude com todo o cuidado pois queríamos mostrar a "nova velha" cara da banda e acho que conseguimos, gravamos tudo em 3 dias, contando com o processo de mixagem aqui em São José mesmo, no estúdio Oversonic, onde inclusive a banda tinha gravado seu play anterior o World of Lies.
Sobre o disco novo, estamos com as músicas praticamente prontas, faltando apenas alguns ajustes, e logo mais iremos entrar em estúdio para a gravação e temos como previsão de lançamento ficando para o final desse semestre.
Daniel: Obrigado pelas palavras cara, fizemos o Prelude com todo o cuidado pois queríamos mostrar a "nova velha" cara da banda e acho que conseguimos, gravamos tudo em 3 dias, contando com o processo de mixagem aqui em São José mesmo, no estúdio Oversonic, onde inclusive a banda tinha gravado seu play anterior o World of Lies.
Sobre o disco novo, estamos com as músicas praticamente prontas, faltando apenas alguns ajustes, e logo mais iremos entrar em estúdio para a gravação e temos como previsão de lançamento ficando para o final desse semestre.
SCUM: O que vocês esperam em 2014?
Daniel: Cara, lançar o disco novo e tocarmos o máximo que pudermos acho que a idéia é sempre essa, talvez lançarmos um video-clipe ao algo do gênero coisa que a banda nesses 23 anos ainda não tem e seria de suma importância para nós!!!
SCUM: Esse espaço é de vocês, usem como quiserem.
Daniel: Gostaria de agradecer o espaço em nome de todos da banda, é realmente importante para nós podermos estar aqui falando sobre a banda, e quem quiser conhecer mais a banda, agendar algum som etc, só acessar nossa página no facebook : www.facebook.com/morfolk, lá inclusive tem o link para o download do EP Prelude completo.
Mais uma vez obrigado pelo apoio!!
É nóis!!
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