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segunda-feira, 29 de agosto de 2016

RESENHA: "When Paranoia Comes" - Deus Castiga



Hoje falaremos sobre um disco lançado em 2015, que por falha nossa não foi resenhado a tempo. Desde já pedimos nossas sinceras desculpas pela mancada. Mas sem lenga lenga, vamos ao que interessa: som!


Os cariocas do  Deus Castiga lançaram o álbum intitulado When Paranoia Comes, que é uma pedrada das mais violentas que já escutamos. Você mal se dá conta e as 11 faixas que compõem o disco mais a bônus já eram, elas passaram e você se vê obrigado a dar o play mais umas duas ou três vezes no mínimo. Tem um pouco de tudo no grindcore dos caras: Power violence, deathcore  mas tudo feito dentro do som proposto, soando como algo único.


Após uma intro de segundos já começa violência garantida em forma de anti musica: "Need to be Victim", "Obtuse", "Beteween Number", "About Me", "Trust Me", "Nothing Lasts" (que tem um vocal mais death core mais rasgado, instrumental com varias passagens  extremamente rápidas e variações de tempo que quebra pescoço fácil) e para fechar uma faixa bônus contendo um ep de 2011 chamado "Im Alive Fucking Dead" que na realidade é uma faixa com várias músicas.




Indicadíssimo para fãs de Cephalic Carnage e Cripple Bastards. Garanta seu cd porque é uma obra prima do grindcore nacional.
Nota: 8

Mais sobre a banda:

http://deuscastiga.com/
https://www.facebook.com/deuscastiga/

domingo, 24 de julho de 2016

RESENHA: "Nomina Anatomica" - Flesh Grinder

É com um imenso prazer que tivemos a honra de fazer resenha do disco "Nomina Anatomica", de uma das bandas mais clássicas do Gore Grind/Splatter nacional: nada mais nada menos que Flesh Grinder! Vale mencionar que a banda está ativa desde 1993, e somos fãs de longa data do trampo do trio.

O selo Black Hole vem investindo pesado no underground nacional. Após o lançamento de um dos melhores splits do ano
 (Homicide x Desalmado), já solta esse retorno dos catarinenses da desgraça.

Antes de falar da musica temos que ressaltar a arte gráfica desse disco. Formato digipack com uma capa que é para poucos. Quem tem estômago fraco nem arrisca! Fazendo jus a historia da banda, as artes fazem a alegria dos fãs de Gore e Splatter.  Na contra capa do cd, você encontra a ordem cronológica de quando uma pessoa vem a óbito até o exame necroscópico (chamado Cronotanatognose). 

Entrando na sala de necropsia, encontramos uma intro muito foda, a Intro Lazario (que tem uma musica com vocal feminino parecendo até uma musica de ninar rs...) que te prepara para os próximos momentos. Já na necropsia, temos as canções Masseration Larvae, Graveyard Meat, Injuries, Putrilagem, Fetuses Forming Bizarre, Soon After Death, Banquete Funerario, Dementopia, que são cirúrgicas: um bisturi nas orelhas! Fica difícil destacar algumas faixas de um disco tão agressivo. Os vocais variam entre o rasgado e o gutural para deixar o clima mais pútrido, junto com palhetadas que remetem o Death Metal e batera sempre direta variando grind e levadas de pedal duplo.

Disco perfeito, volta perfeita, fico me perguntando porque demoram tanto para lançar um novo trabalho, no entanto, a espera valeu a pena. Esperamos que não demorem  para lançar mais clássicos como esse e que role uma tour por todos os estados dando oportunidade a todos de conferir esse absurdo em formato de som.

Confira um som que foi disponibilizado, mas adquira logo essa obra prima.



Nota: 10

Mais sobre a banda:
https://www.facebook.com/fleshgrinderofficial/

RESENHA: "Nomina Anatomica" - Flesh Grinder

É com um imenso prazer que tivemos a honra de fazer resenha do disco "Nomina Anatomica", de uma das bandas mais clássicas do Gore Grind/Splatter nacional: nada mais nada menos que Flesh Grinder! Vale mencionar que a banda está ativa desde 1993, e somos fãs de longa data do trampo do trio.

O selo Black Hole vem investindo pesado no underground nacional. Após o lançamento de um dos melhores splits do ano
 (Homicide x Desalmado), já solta esse retorno dos catarinenses da desgraça.

Antes de falar da musica temos que ressaltar a arte gráfica desse disco. Formato digipack com uma capa que é para poucos. Quem tem estômago fraco nem arrisca! Fazendo jus a historia da banda, as artes fazem a alegria dos fãs de Gore e Splatter.  Na contra capa do cd, você encontra a ordem cronológica de quando uma pessoa vem a óbito até o exame necroscópico (chamado Cronotanatognose). 

Entrando na sala de necropsia, encontramos uma intro muito foda, a Intro Lazario (que tem uma musica com vocal feminino parecendo até uma musica de ninar rs...) que te prepara para os próximos momentos. Já na necropsia, temos as canções Masseration Larvae, Graveyard Meat, Injuries, Putrilagem, Fetuses Forming Bizarre, Soon After Death, Banquete Funerario, Dementopia, que são cirúrgicas: um bisturi nas orelhas! Fica difícil destacar algumas faixas de um disco tão agressivo. Os vocais variam entre o rasgado e o gutural para deixar o clima mais pútrido, junto com palhetadas que remetem o Death Metal e batera sempre direta variando grind e levadas de pedal duplo.

Disco perfeito, volta perfeita, fico me perguntando porque demoram tanto para lançar um novo trabalho, no entanto, a espera valeu a pena. Esperamos que não demorem  para lançar mais clássicos como esse e que role uma tour por todos os estados dando oportunidade a todos de conferir esse absurdo em formato de som.

Confira um som que foi disponibilizado, mas adquira logo essa obra prima.



Nota: 10

Mais sobre a banda:
https://www.facebook.com/fleshgrinderofficial/

quarta-feira, 8 de junho de 2016

RESENHA: "Sádka Utopia Convergente" - SUC

Sádica Utopia Convergente é trabalho auto intitulado do S.U.C, gravado no porão do Pé de Macaco, casa esta responsável por realizar lindíssimos trabalhos de áudio visual para bandas do underground, incluindo esta que resenhamos.
O Ep, que é o primeiro registro da banda, chega com 6 composições que nos levam aos primórdios do grindcore punk, a principio, é impossível não visualizar SCUM do Napalm Death e profundas influencias do ROT, reis do estilo no Brasil.
"Suprema covardia" dá inicio aos trabalhos com muita competência, em sua curta duração a banda despeja riffs e vocais certeiros, na sequencia temos "Desgraça", "Enquanto eles agonizam" e "Corporation Slaves" dando o tom do grind, "Vidas desumanas" e a "Causa é a mesma" encerram a pancadaria. O destaque fica para a vocalista Letícia, gostamos muito, principalmente no acerto cirúrgico dos urros junto aos riffs.
Ficamos com a sensação que o trabalho foi gravado ao vivo, não sei, pelo menos pareceu, as músicas passam tranquilamente pelo "crivo" do grind, como dito anteriormente, remetem a fase mais exaltada dos mestres do estilo. Um acerto ali na execução, outro na produção e teremos um fiel representante do melhor da podreira brasileira.
A arte da capa ficou a encardo de Guilherme Sousa.


Nota: 7,5 Mais sobre a banda: https://www.facebook.com/SxUxCxband

quinta-feira, 2 de junho de 2016

RESENHA: "Desacerto" EP - Plague Rages

Hoje é dia de reverenciar uma excelente ideia, em um período que o amor pela musica é testado efetivamente, novas maneiras de reviver essa relação é trazer outras dinâmicas para que seu trabalho chegue aos ouvidos de seus fãs, e foi isso que o Plague Rages executou no seu EP Desacerto.
Gravado, mixado, masterizado no estudio Duna pelo baixista Kiko, também integrante do Reiketsu, o EP foi lançado exclusivamente no instagram, e sim, com 1:23 divididos em 5 faixas sujas e extremas que representam a história de uma das entidades do grindcore brasileiro.
"Ascenção" abre o EP mesclando blast beats e crust, a faixa é um atropelo, na sequencia temos "Queda" seguindo a mesma linha. Minha favorita é "Desacerto", por que? grind começando no D-beat tropeço sempre deve ser reverenciado em qualquer lugar do mundo. Fechando esse petardo temos "Irracional" e "Apatia", essa ultima me levou a época que conheci a banda, quando alternava no sonzão maravilhoso de casa entre eles e os belgas do Agathocles, tiro curto, mincecore nefasto.
Se tem malditos 10 minutos para descer a barra de rolagem do seu celular vendo perfis horriveis no instagram, tera 1:23 disponível para cansar os ouvidos nesse EP maravilhoso do Plague Rages, porrada na orelha.
Nota: 8.2 Links relacionados: https://www.facebook.com/plaguerages
http://plaguerages.bandcamp.com/

quinta-feira, 19 de maio de 2016

RESENHA: In Grind We Trust - Split Desalmado & Homicide

Junte duas das bandas de grindcore com mais qualidade do país e o resultado não poderia ser outro: uma obra memorável. In Grind We Trust nos faz pensar do começo ao fim em apenas uma palavra: RESISTÊNCIA. Seis sons do Desalmado e sete do Homicide, que nos dão vontade de separar a balaclava, preparar o coquetel molotov e sair combatendo o "Estado Facista e Toda a Opressão Religiosa". Dois murros na cara do "Cidadão de bem", mais um lançamento honroso da Black Hole.

Indo direto aos sons, o disco começa com uma introdução angustiante do Desalmado, que tem sirenes policiais e falas sobre o genocídio da comunidade pobre e negra por parte da polícia e o Estado, seguidos pelo lema da banda (CONTRA O ESTADO FASCISTA E TODA A OPRESSÃO RELIGIOSA) e riffs pesados. "A ordem dos porcos" segue a brutalidade esperada no combate dos causadores das mazelas. "Hidra" é um som que intercala partes lentas com rápidas, com riffs que grudam na cabeça. O título se refere a bolha imobiliária que iniciou a crise dos EUA, já a letra, é uma crítica direta ao Imperialismo que utiliza da propaganda pra entretenimento, contra o senso crítico. "Em Ruínas" começa com riffs lentos, e com berros desesperados em segundo plano ao vocal principal. De repente, você pode começar o mosh, pois há blasts e toda a velocidade que a temática pede: Serpentes extremistas em ruínas, FASCISTAS NÃO PASSARÃO. Mal nos recuperamos e já temos outra porrada "Eternidade do Medo", seguida de "Diáspora", que é um dos sons que demonstram o motivo de muitas pessoas indicarem a influência do thrash no grindcore da banda. Para nós, a melhor música do Desalmado no split. Vale ressaltar aqui, que a letra fala do sequestro do povo africano, feitos de escravos e, após a abolição, abandonados a própria sorte e até hoje excluídos em nossa sociedade que é, sim, racista.





O Homicide, que agora é um quarteto, nos traz um grind poderoso, com influência de death metal, desde seu primeiro som: "Ilusão Idiótica", que intercala vocais graves com rasgados, em uma letra que aborda a manipulação de massa por parte da nossa querida mídia tendenciosa. Na sequência, "Vosso líder" chega com riffs bem trabalhados e o sentimento de que o falso líder tem que sair do trono, pois esse não é o seu lugar (lembra algo?). "Contra o tempo" é o som mais lento, que aborda a nossa essência diante do fim. O que somos, o que sentimos?. "Estado terminal", com sequências animais e bem encaixadas de blasts beats a riffs marcantes, nos mostram a maturidade que a banda atingiu. A próxima pedrada que te atinge, é a "Causa e efeito", sem esperança no ser humano, questiona as próprias análises e reflexões, embalada por uma dinâmica de som na qual você questiona se não está realmente pirado. "Front reality to dust" e "Stupid" são dois sons com letras em inglês, com instrumental direto, mas com detalhes muito bem pensados. Damos destaque aos backin vocals vomitados, que tanto gostamos. O trabalho se encerra com uma vinheta em inglês que ecoa o ENJOY IT em sua mente. Não tem o que fazer, senão dar o play de novo no split.



Sem nos estendermos muitos (é difícil falar pouco de bandas tão boas que atingiram um grau de qualidade tão alto), não podemos deixar de mencionar a ilustração da capa, feita pelo Marcelo ugusto (Manger Cadavre?), que tem uma quantidade absurda de detalhes (quanto tempo será que ele demorou para terminar o desenho?) a qual você perde um bom tempo observando tudo que tem alí e é impossível não refletir sobre ela.

Finalizamos, indicando que você, amante do grindcore nacional, adquira esse trampo físico, junto a Black Hole o mais rápido possível, pois esse é um daqueles lançamentos que vale a pena demais ter em casa e que não adianta chorar depois que esgotar. Com certeza, um dos principais lançamentos desse ano.

Nota: 9,7

Links relacionados:

https://www.facebook.com/desalmadogrind
http://desalmado.bandcamp.com/

https://www.facebook.com/Homicidegrind
http://homicidegrind.bandcamp.com/

https://www.facebook.com/blackholeproductions
http://www.blackholeprods.com/
www.blackholeprods.bandcamp.com 

segunda-feira, 2 de maio de 2016

RESENHA: "Quatro Mil Corpos" - Rabujos PE






Ao dar o play, encontramos uma intro, que nos indaga: quem será o próximo? Nisso temos o atropelo que vem com "Tanto faz o apocalipse", que anuncia o niilismo da banda. "Batismo a Gasolina" será considerada blasfêmica, na medida em que o próprio nazareno sofre na pele a carnificina. Na sequência temos as ótimas "Foice" e "Beco" que juntas duram apenas 3 minutos. "Cadáver" merece destaque pelo perfeito encaixe da métrica da letra junto aos beats da canção. "Motivo Fútil", por sua vez, aborda várias formas sem sentido de morte. Quatro Mil Corpos que intitula o trabalho, é com certeza o ponto mais alto do álbum, numa crítica feroz a banalização da vida mediante ao dinheiro, status e poder e frente aos não providos de privilégios (No condomínio fechado /Para o mundo lá fora /Para os de pele escura /Com menos de vinte /E bem menos prata /O destino é um estampido /Que ninguém nota). "Nada Importa", que vem na sequência, é a mais niilista de todas as músicas, como bem diz o título, nada mais importa, morrer, viver, nada faz sentido. Fechando o trabalho temos o último bloco, que conta com "Sem finais felizes", "Pouco antes do fim", que tem um pouco da levada do crust, "Exílio", "Paraíso Perdido" e "A última quimera", todas as três com menos de 2 minutos de duração cada.

Em suma, esse é um álbum para se ouvir e colocar para se ouvir de novo, pois em um atropelo só, da surpresa de cada detalhe, quando você menos espera, ele já acabou. Encontramos a maturidade de uma banda com duas décadas de estrada e a inovação ao clássico gindcore. Letras muito bem estruturada (e que letras!), baseadas em revoltas voltadas a nossa realidade.

Por fim, mas não menos importante, damos destaque a capa animal (literalmente), que foi feita pelo ilustrador Raone Ferreira (nossa safra de ilustradores retardados da cabeça também é muito boa. Continuem ilustrando o caos <3 ).




Mais sobre a banda:
https://www.facebook.com/Rabujos
http://rabujos.bandcamp.com/

quinta-feira, 31 de março de 2016

[LISTA] Bandas de Grindcore Nacional

O Brasil possui bandas de grindcore de diferentes influências. Tenda pra Nasum ou Napalm Death (que alguns fãs do gênero nem consideram grind), os tupiniquins não devem em nada para as bandas gringas e o resultado é um legado de material de muita qualidade. Pensando nisso, resolvemos listas as bandas de grindcore que conhecemos, indicando os contatos de Facebook e algum outro onde se possa conferir o som. Caso faltem bandas, indiquem que a gente atualiza aqui. TODO APOIO AO UNDERGROUND.



BANDAS BRASILEIRAS DE GRINDCORE

Are You God?
- São Paulo/SP
Facebook: https://www.facebook.com/AreYouGod
Bandcamp: http://areyougod.bandcamp.com/

Banni Conflict
- São Paulo/SP
Facebook: https://www.facebook.com/banniconflictgrind/
Bandcamp: http://banniconflict.bandcamp.com/

Baga - Rio de Janeiro/RJ
Facebook: https://www.facebook.com/BAGA-301033076582288/?fref=ts
Bandcamp: http://bagagrindcore.bandcamp.com/

Cruel Face - ABC/SP

Facebook: https://www.facebook.com/CruelFace
Bandcamp: http://cruelface.bandcamp.com/

Desalmado - São Paulo/SP
Facebook: https://www.facebook.com/desalmadogrind
Bandcamp: http://desalmado.bandcamp.com

D.E.R - São Paulo/SP
Facebook: https://www.facebook.com/dergrindon

Bandcamp: http://dergrindon.bandcamp.com /

Devastação Sob Terror
- São José dos Campos/SP

Facebook: https://www.facebook.com/devastacaosobterror
Bandcamp: http://devastacaosobterror.bandcamp.com/

Entendeu? - Praia Grande/SP
Facebook: https://www.facebook.com/Entendeugrind
YouTube: https://www.youtube.com/user/entendeugrindmusic

Expose Your Hate - Natal/RN
Facebook: https://www.facebook.com/exposeyourhate
Site: http://www.exposeyourhate.com.br

Expurgo - Belo Horizonte/MG
Facebook: https://www.facebook.com/Expurgo-116000228494693/?hc_location=ufi
Myspace: http://myspace.com/expurgo

Facada - Fortaleza/CE
Facebook: https://www.facebook.com/Facada-118851004866441/?fref=ts
Bandcamp: https://blackholeprods.bandcamp.com/album/nadir

Güerilla - Pindamonhangaba
Reverbnation: https://www.reverbnation.com/g%C3%BCerilla

Homicide - São José/SC
Facebook: https://www.facebook.com/Homicidegrind
Bandcamp: http://homicidegrind.bandcamp.com/

Hutt - São Paulo/SP
Facebook: https://www.facebook.com/huttgrind
TramaVirtual: http://www.tramavirtual.com.br/huttgrind

Le Mars - São Paulo/SP
Facebook: https://www.facebook.com/LeMarsOfficial/
Bandcamp: http://lemars.bandcamp.com/

Lepra - Recife/PE
Facebook: https://www.facebook.com/lepragrind/
Bandcamp: http://lepra.bandcamp.com/

Lord Groselhator - ABC/SP
Facebook: https://www.facebook.com/lordgroselhator
SoundClound: https://soundcloud.com/lordgroselhator


Meant to suffer - Araras/SP
Facebook: https://www.facebook.com/mtsgrind/
Bandcamp: http://meanttosuffer.bandcamp.com/

No Sense - Santos/SP
Facebook: https://www.facebook.com/nosensegrind
Bandcamp: http://nosensegrindcore.bandcamp.com

Nosso Ódio Irá Atacar - São Paulo/SP
Facebook: https://www.facebook.com/noiagrind
Bandcamp: http://xnoiax.bandcamp.com/

Obitto - São Paulo/SP
Facebook: https://www.facebook.com/obittogrind
Bandcamp - http://obittogrindcore.bandcamp.com/


Plague Rages - São Paulo/SP
Facebook: https://www.facebook.com/plaguerages
Bandcamp: http://plaguerages.bandcamp.com/

Rabujos - Pernambuco
Facebook: https://www.facebook.com/Rabujos
Bandcamp: http://rabujos.bandcamp.com/


ROT - São Paulo/SP
Facebook: https://www.facebook.com/rotgrindcore
Site: http://www.rot-official.com/

Siege of Hate - Fortaleza/CE
Facebook: https://www.facebook.com/siegeofhate
Bandcamp: https://siegeofhate.bandcamp.com/releases

Subcut - Presidente Prudente/SP
Facebook: https://www.facebook.com/subcut
MySpace: http://www.myspace.com/subcut

Test - São Paulo/SP
Facebook: https://www.facebook.com/testgrind
Site: http://www.testdeath.com.br/

Xico Picadinho
- São Paulo/SP
Facebook: https://www.facebook.com/xicopicadinhogrindcore
Bandcamp: http://xicopicadinhogrindcore.bandcamp.com/

Western Day - São Paulo/SP
Facebook: https://www.facebook.com/westerday/
Bandcamp: https://westerndaygrindcore.bandcamp.com/


segunda-feira, 14 de março de 2016

ENTREVISTA: Armagedom

Conversamos com o Javier da banda Armagedom, esta que está na ativa desde os anos 80. Ele nos falou sobre mudanças na formação da banda, sua trajetória, novidades e sobre o levante fascista que tem atingido até mesmo o cenário underground. Confira essa aula!


SCUM- O Armagedom está ativo desde meados dos anos 80 com mudanças na formação. Como vocês avaliam a mudança do cenário underground nacional?
O que havia de positivo que deixou de existir. O que melhorou e o que piorou? Quais foram os pontos mais importantes na trajetória da banda?

Mudou muito em vários aspectos. A cena está muito maior, mais gente em mais cidades então está mais forte. A Internet ajudou muito a todos terem acesso aos sons, material, conhecimento, idéias, com certeza a internet melhora o acesso de todos, distribui o conhecimento com muito rapidez. Além disso, está muito, muito, muito mais fácil comprar instrumentos musicais, aprender a tocar e até gravar. Hoje é possível gravar na sua casa com qualidade, algo que não existia nos anos 80. A repressão está muito menor o que ajuda as pessoas a se expressarem mais facilmente. Tudo isso levou ao aparecimento de muitas bandas novas e boas o que mantem a cena viva. Mas por outro lado me parece que a facilidade trouxe uma superficialidade, anteriormente como tudo era muito difícil, quem estava nisso tinha que gostar muito e lutar muito pelo que queria, fosse um LP de uma banda, uma camiseta, um patch ou uma guitarra. Então voce valorizava muito todas as suas conquistas. Hoje vejo muitas bandas aparecendo e sumindo de um momento para outro o que acho uma pena. Além disso, a cena está muito mais fragmentada do que era nos anos 80, agora tem os anarcos, os crusties, grind, os straight edges, os metal punks, os raw punks, street e por aí vai... e uns não vão nos shows dos outros. Embora a cena como um todo esteja grande acaba por gerar pequenos guetos que não se misturam e somente criticam os outros o que enfraquece o todo. Acho isso uma pena.
Em relação aos pontos mais importantes na trajetória da banda, nos anos 80 tivemos a participação na coletanea Ataque Sonoro que nos ajudou muito e depois o lançamento do LP SIlêncio Fúnebre que marcou o estilo da banda. O retorno em 99, o lançamento dos discos Das Cinzas ao Inferno, Sem Esperanças, Dez Mil Anos de Terror e o split LP com o Força Macabra, as quatros tours que fizemos na europa e a participação nos festivais Enemy of Sun 2013 em Praga e Puntala Rock na Finlandia e com certeza vários shows em vários lugares!!
SCUM - Em 2015, o baterista Spaguetti deixou a banda para a entrada do Pedro Pedrunk. Quais foram as principais mudanças que essa troca trouxe para a banda?
São dois bateristas muito bons com estilos diferentes.
Em uma banda com muito tempo de existência as mudanças podem ocorrer. Nós preferimos que os novos integrantes tragam suas influências e estilos tambem para a banda, não somos imutáveis ou temos uma linha musical rígida, temos um estilo que pode se moldar com novas idéias, isso aparece ao longo de toda a história da banda.
O Spaguetti trouxe uma velocidade incrível na banda, foi um período bem interessante que pudemos tocar os nossos sons de um modo diferente, foi muto legal esse período, alguns sons ficaram bem rápidos como Mortos de Fome por exemplo!!!
Com o Pedro, retornamos a uma pegada dbeat mais pesada o que remete mais as origens da banda. Tanto os sons antigos quantos as novas gravações estão nessa pegada. Sons como Asilo na Existência e Cegos por Ódio ficaram com uma pegada sensacional!!!
Estamos muito felizes com esta formação atual e os novos sons estão muito legais!!!
SCUM - As letras do Armagedom são, geralmente, críticas. Quem as escreve? Fale um pouco sobre o processo de composição.
No início todas as letras eram minhas (Javier), isto foi a época do Princípio da Agonia, Silêncio Fúnebre. No início dos anos 90 o Eduardo tambem começou a compor letras. Quando retornamos em 99, O Claudinei tambem começou a compor letras, por exemplo no album Sem Esperanças a maior parte das letras é do Eduardo e algumas são do Claudinei. Agora a maior parte da letras é composta pelo Renato Gimenez.
Não temos um processo definido de letras mas todos sabem a proposta da banda e procuram escrever suas letras dentro dessa proposta e assim os sons se formam.
SCUM - A banda possui vários lançamentos entre álbuns, EP’s, splits e coletâneas. Podemos esperar novos lançamentos? Se sim, em que formato?
Estamos para lançar um split EP com o Nuclear Frost, tambem temos material da época do Spaguetti para lançarmos um EP nosso e já temos garvações para um novo disco, talvez um 10" ou LP com o Pedro. Preferimos vinil normalmente mas pode ser que saia algo em CD tambem.
Além disso temos um DVD do show de trinta anos pronto e tambem uma gravação em video do show em Puntala, a idéia é lançar os dois materias juntos ou separados.
SCUM - Qual é a opinião de vocês sobre a insurgência de movimentos reacionários de cunho direitista e até mesmo fascista em meio ao underground? Qual a posição da banda diante desse cenário?
Nós vemos o proto fascismo e a direita reacionária se espalhando em vários lugares. No meio underground isso tambem está acontecendo. Se não diretamente, indiretamente através de mensagens de ódio puro e simples de bandas com as idéias mais idiotas possíveis. Muita gente vai atrás disso, parece que muita gente quer odiar e ter uma bandeira para justificar seu ódio. Já vi isso no passado algumas vezes e está de volta novamente. Temos que combater esse fascismo e tambem combater o ódio puro.
SCUM - Indiquem 3 bandas nacionais que vocês realmente ouçam.
Ultimamente temos ouvido novas bandas como Nuclear Frost, Disturbia Cladis, Social Chaos, Helvetin Viemarit e Fear of Future
SCUM - Quais foram os fests mais legais e bem organizados que vocês participaram nos últimos tempos?
Com certeza foram os festivais Puntala Rock na Finlandia e o Enemy of Sun na Republica Tcheca, foram festivais fantásticos!
SCUM - Obrigado pela entrevista. Esse espaço é de vocês, usem como quiserem.
Valeu pelo espaço, o Armagedom continua na ativa não somente tocamos mas tambem compondo novas músicas, mantendo a banda realmente viva.
Quem quiser entrar em contato, no facebook é armagedom the deathcore, o email é armagedom@hotmail.com e a página web é www.armagedom.org.
Abração!!

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Death Metal: Cinco bandas nacionais que você precisa conhecer

Em um país em que o thrash sempre foi o porta voz de um estilo, sentimos muita a falta de uma cena especifica para o Death metal, então decidimos começar a caçar algo e notamos que o estilo RESPIRA FORTE e aguarda uma reunião de doidões com o seu glorioso satanista, VOMIT BLASFEMIN TORMENTOR. Torcemos e fazemos força para que a cena do metal morte se renove, o grande líder Krisiun aguarda.

1- Infamous Glory

Suécia, poderia terminar aqui o texto. Sim, em nossa modesta opinião, junto do Krisiun, eles são o grande nome do estilo aqui, fazem um death de uma responsa incrivel e se vc não conhece, corre atrás que é crocante.



2- Crânula

Sou fã, é um deathgrind completamente desconexo e noventista, uma das bandas mais originais e inovadoras do metal nos ultimos 3 anos, dois ep´s lançados com 11 sucessos, para poucos.



3- Anarkhon 

Death metal abençoado pelo Ansiões Chris Barnes e Alex Webster, som calcado nos riffs e andamentos canibalescos, seu ultimo trabalho é foda pra caralho, ouça.




4- Vulture

Manja a escola europeia do death? Você vai topar com ela no som dos caras, estão pra lançar novo trabalho e pelo single podemos dizer que se trata de um grande álbum.



5- Zombie Crew

Não tem muito o que falar sobre a história da banda, mas após ouvir um unico som (Rip Your Guts) tive uma certeza, tem um grande futuro se romperem com as barreiras do tempo, torcemos pra que isso aconteça.